AAC – 130 anos da “maior, mais antiga e mais eclética associação de estudantes do país”

Alexandre Amado revela que a gala no Palácio de São Marcos quer "juntar a família académica para celebrar o aniversário" da AAC.

03 novembro, 2017≈ 3 mins de leitura

© UC | Marta Costa

Depois de descerrar uma placa comemorativa, na presença do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do primeiro ministro, António Costa, a Associação Académica de Coimbra (AAC) arranca oficialmente com as comemorações do 130.º aniversário. “Inauguramos as comemorações no dia dos 130 anos – 3 de novembro”, sublinha o presidente da direção-geral da AAC (DG/AAC), Alexandre Amado.

Marcado oficialmente com uma gala comemorativa, o aniversário conta com “um conjunto de homenagens a personalidades da história da AAC que ainda não tiveram o devido reconhecimento”, afirma o dirigente estudantil. “Zeca Afonso, no ano que se assinalam os 30 anos da sua morte, a direção-geral de 69, coletivamente, e Fernando Pimentel, que foi quem desenhou o símbolo da AAC há 90 anos atrás” vão ser os homenageados durante a gala que pretende “reunir a academia toda”. O evento tem lugar no Palácio de São Marcos, pelas 19h30, e, conta Alexandre Amado, vai “juntar a família académica para passar o aniversário em conjunto”.

gravar na memória da cidade, da academia e da universidade, a história da AAC que ainda não está registada

Ainda durante o evento, o presidente da DG/AAC quer anunciar “o objetivo das comemorações” que é de “gravar na memória da cidade, da academia e da universidade, a história da AAC que ainda não está registada”. Assim, Alexandre Amado revela que a AAC vai promover “a elaboração de um livro sobre movimento estudantil aos olhos da AAC, em que vão participar os presidentes da direção-geral ainda vivos”. Os estudantes querem ainda “produzir um documentário sobre toda a história da academia, não centrada apenas em determinadas figuras nem em determinados episódios”.

A DG/AAC pretende ainda, durante o ano de aniversário, “iniciar um processo de reestruturação do arquivo e do espólio”. Segundo Alexandre Amado, o objetivo é que “em novembro do próximo ano, possamos contribuir de uma forma organizada para o Museu Académico”.

“Pretende-se que as comemorações se prolonguem todo o ano”, continua Alexandre Amado. “Tenhamos conseguido reforçar o registo da AAC e gravar na memória da cidade, da academia e da universidade, e temos várias formas de o fazer”.

 

Marta Costa
Partilhe