História das Religiões – da Origem dos Deuses às Religiões do Futuro apresentado na Biblioteca Geral da UC
A obra tem a direção científica do professor catedrático da Universidade de Coimbra, João Gouveia Monteiro.
Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. É assim que a sinopse do livro História das Religiões – da Origem dos Deuses às Religiões do Futuro começa.
Apresentada na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) a 5 de dezembro, a obra tem a direção científica do professor Catedrático da Universidade de Coimbra, João Gouveia Monteiro. Dividida em três partes, na primeira expõe seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.
Na segunda parte, há uma proposta de antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.
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Eis o que pode fazer:
História das Religiões – da Origem dos Deuses às Religiões do Futuro foi escrita a várias mãos, entre elas, Paula Barata Dias, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigadora nos domínios da Patrística Grega e Latina, Estudos de Religião e Espiritualidade, História e Culturas da Alimentação, Antiguidade Tardia e Alta Idade Média.
“O meu capítulo é dedicado à especificidade da religião Grega e Romana” explica a docente. “Tivemos o cuidado de fazer a diferenciação entre as duas, algo que é relativamente raro, porque normalmente as pessoas falam do fenómeno religioso greco-romano ou fenómeno religioso clássico, quando de facto estamos a falar de duas civilizações que nem sempre estiveram sobrepostas no tempo e não têm, necessariamente, a mesma geografia”, destaca Paula Barata Dias.