Quadro marca “fim simbólico” do mandato de João Gabriel Silva
A obra de António Bessa, que ilustra o antigo Reitor da UC, foi apresentada a 6 de maio na Sala do Senado.
A 1 de março “houve um fim efetivo do mandato. Este é um fim simbólico”. João Gabriel Silva surge de sorriso aberto no quadro que o representa e que vai passar a figurar na galeria de antigos reitores da Universidade de Coimbra (UC). A obra, da autoria de António Bessa, foi apresentada na Sala do Senado a 6 de maio.
“Dos 136 reitores que terminaram mandato na Universidade de Coimbra (UC), há 76 quadros. Este é 77.º”, referiu o presidente do Conselho Geral da Universidade de Coimbra que, ao procurar saber mais sobre “a relação entre os reitores de Coimbra e os seus quadros” refere que o dia é “feliz” e a obra “entra para a história, não apenas académica”.
João Gabriel Silva aproveitou o momento de descerramento do quadro para agradecer à família e a quem o acompanhou durante oito anos à frente da Universidade de Coimbra.
O antigo reitor quis ainda “relembrar os três traços essenciais” que guiaram os dois mandatos. João Gabriel Silva destacou “o mérito na seleção de pessoas” mas também “o reforço da UC para o mundo”. “A Universidade de Coimbra não é uma universidade regional nem pode ser nacional, tem de ser uma universidade que aceita o desafio para o mundo”, acrescentou. Finalmente, o antigo reitor referiu “o mecanismo que é essencial para permitir os outros, que é o rigor no funcionamento, dentro da UC, a todos os níveis”.
João Gabriel Silva, piscando o olho a quem o seguiu, sublinhou a importância de quem veio antes. “Construímos sobre o desempenho de quem nos precedeu e não posso deixar de mencionar os muitos passos decisivos dados antes”. O Reitor da UC, Amílcar Falcão, também deixou a homenagem a João Gabriel Silva durante a cerimónia. “É uma homenagem muito sentida”, afirmou. Para Amílcar Falcão, “o balanço [dos mandatos de João Gabriel Silva] é extremamente positivo e não vai ser preciso esperar muito tempo para a história o confirmar”.
Voltando ao sorriso, “algo que não é muito comum de ver no corredor”, João Gabriel Silva recorda que foi propositado o pedido, mesmo tendo “consciência de que pintar alguém a rir mais difícil”. “Embora tenha passado por momentos menos fáceis, um sorriso mostra que há coisas boas”, refere o antigo reitor. “Gosto muito do resultado e revejo-me seguramente naquele sorriso”, conclui.
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