Speaker s Garden: há um novo canto no Jardim para acolher o AnoZero

O espaço pretende ser um local de disseminação de ideias não programadas da Bienal de Arte Contemporânea AnoZero

18 novembro, 2015≈ 4 mins de leitura

© UC | Paulo Amaral

A Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra AnoZero inaugurou hoje, 18 de novembro, um novo espaço de discussão e disseminação de ideias.

O Speaker’s Garden tem um “caráter de ponto de encontro, de encontros furtuitos de discussão e de conversa que imprimam espontaneidade no âmbito da Bienal”, explico o diretor do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), António Monteiro.

Junto à entrada lateral do Jardim, o quiosque, após algumas obras de reabilitação, recebe agora o Speaker’s Garden. Um lugar que serve como recepção à Bienal de Arte Contemporânea e que vai acolher atividades fora do programa. “Parecia-nos uma condição essencial que qualquer pessoa participasse no Anozero”, afirmou o diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC). Para Carlos Antunes, o objetivo é ser um “lugar aberto” onde seja possível “questionar a cidade e aprender com a crítica” e onde “qualquer pessoa pode propor qualquer tipo de atividade”.

Nota-se que há alguma coisa diferente na cidade que está a provocar a reação das pessoas

A dar o pontapé de saída nas atividades do Speaker’s Garden está já a participação do Padre Anselmo Borges. O docente da Faculdade de Letras da UC foi um desses “encontros furtuitos” com o espaço, no dia em que se assinala o dia mundial da Filosofia. “Porque não inaugurarmos com isso mesmo?”, questionou Carlos Antunes. A sessão com o Padre Anselmo Borges está marcada para as 16 horas, no JBUC.

“Já passaram quase 20 dias de Ano Zero, e passaram muito rápido com muita coisa a acontecer”. Durante a apresentação do Speaker’s Garden, a vice-reitora da UC, Clara Almeida Santos, fez um balanço da Bienal, que é uma organização conjunta do CAPC, da UC e da Câmara Municipal de Coimbra (CMC): “Na experiência da Universidade, tem sido um momento de aprendizagem”. “A cidade está a ter uma consciência concreta e profunda do valor do seu património”, sublinha. Também a vereadora da cultura da CMC, declara que “com humildade, os objetivos estão-se a cumprir”. “Nota-se que há alguma coisa diferente na cidade que está a provocar a reação das pessoas”, refere Carina Gomes. Em termos de balanço, a responsável da CMC revelou que tanto na Sala da Cidade como no Museu Municipal, desde a abertura da Bienal, já houve mais de mil visitantes em cada um destes espaços, o que afirmou ser um aumento muito significativo em comparação com a afluência regular.

No final da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra AnoZero vai ser apresentado o tema para a próxima edição, em 2017.

 

Tudo sobre o Anozero:Bienal de Arte Contemporânea em http://anozero-bienaldecoimbra.pt/

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