Todos os caminhos vão dar ao Anozero

Cerimónia de apresentação aconteceu no sábado, 11 de novembro, e incluiu um percurso por alguns dos espaços da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.

13 novembro, 2017≈ 3 mins de leitura

© UC | Marta Costa

Um dos objetivos iniciais do Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra foi de “conferir maior visibilidade e refletir sobre a distinção da Universidade de Coimbra (UC) como Património Mundial da UNESCO”. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, o propósito maior é “de divulgar o notável o património cultural de Coimbra e contribuir para a mais significativa e integração da cultura artística contemporânea no quotidiano da cidade, dos cidadãos e dos visitantes”.

A primeira edição da Bienal, em 2015, foi um “sucesso”, continuou o autarca durante a sessão de abertura do Anozero, na Sala da Cidade, a 11 de novembro. “O Anozero promoveu e valorizou Coimbra”, acrescenta Manuel Machado, para quem “a segunda edição surge naturalmente”.

São 35 peças, espalhadas por vários espaços da cidade, desde a alta à baixa. Para o reitor da UC, João Gabriel Silva, a Bienal de Arte Contemporânea é uma “fusão e um reforço mútuo entre o velho e o novo”. “Temos espaços cheios de história mas, em cada momento estamos a tentar descobrir e construir os caminhos que se seguem”, afirmou ainda o reitor. João Gabriel Silva deixou o convite para que “visitem e desfrutem de cada uma das peças e de cada um dos locais em que a Bienal é feita”.

“A primeira edição de qualquer evento que se pretenda regular e plurianual é sempre o ano zero. Um ensaio que só a segunda edição poderá confirmar”, sublinhou o diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Carlos Antunes, no lançamento da Bienal.

Com a curadoria de Delfim Sardo, coadjuvado por Luiza Teixeira de Freitas, o Anozero’17 tem como tema “Curar e Reparar”. A edição 2017 da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra decorre até 30 de dezembro. Os espaços podem ser visitados gratuitamente, entre terça e domingo, das 10 às 18 horas.

O Anozero é uma organização conjunta entre o CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, a Câmara Municipal e a Universidade de Coimbra. Mais informações podem ser encontradas aqui ou aqui.

 

Marta Costa
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